Aqui no blog seguimos com o tema da humanização. Em paralelo com saúde mental e qualidade de vida, a humanização vem gritando por atenção. Quando esses fatores chamam atenção é porque estão em falta!
Se estamos bem, se estamos felizes e atendidos em nossas necessidades e anseios, saúde mental, qualidade de vida e humanização não serão assuntos nas nossas rodas de conversa, nem estatísticas a que prestamos atenção.
Assim, pelo menos para mim, esse impulso para tratar do tema humano no âmbito dos negócios me fez pensar: será que está faltando o toque humano nos negócios? Mas, onde buscá-lo?
Ouvindo Gerd Leonhard sobre sua visão crítica do Metaverso/ metaperverso, destaco algumas coisas importantes para reflexão:
Tradicionalmente os negócios buscam eficiência e produtividade, processos bem executados e livres de erros. Mas, nós humanos temos que lidar com a realidade confusa e imperfeita de nossos corpos, que é o que nos torna humanos. Desumanizamos formas de trabalhar em prol de eficiência e produtividade.
Nossas ferramentas e a tecnologia nos ajudaram a mergulhar na lógica de tudo, mas a tecnologia não conhece os sentimentos e sensações de coisa alguma. Tecnologia é ferramenta e não propósito. Essa confusão nos leva a adoecer, pois desumaniza nosso mundo.
Nosso descolamento do mundo real está criando uma nova doença: Nature Deficit Disorder – em tradução livre – Distúrbio de déficit de natureza. Em termos simples, esse distúrbio descreve nossa INFELICIDADE EM SERMOS REAIS.
Sou sagitariana e otimista por natureza, mas confesso que desanimei. Respirei, pirei, desesperei e saí da confusão. Mas vivi tudo! Não deixei nada de fora. Soltei por alguns instantes o texto aqui para sentir tudo o que precisava. E, agora, retomando, vieram algumas luzinhas:
Se estamos precisando trazer luz sobre humanização, então o façamos! Nas empresas podemos começar por despertar nossos corpos, com sua inteligência somática e chave para intuição. Desempenhamos melhor, tomamos decisões melhores, somos mais felizes e mais realizados no trabalho se vamos por inteiro ao trabalho. Como líderes, ganhamos vida e inspiramos outros a ganharem vida também se houver congruência daquilo que sentimos e falamos, ou seja, se damos vida através de nossos corpos àquilo que acreditamos.
Agora, para pensar, sentir e vibrar no corpo:
No metaverso, onde está seu corpo?
No mundo real, onde está seu corpo?
Você consegue imaginar um mundo sem humanos?
Quanto protagonismo você tem em sua vida?
Qual foi a cerimônia mais memorável de sua vida?
Que papéis você vem tentando desempenhar?
Como é sua experiência espiritual?
O tempo é linear para você?
Quanto tempo resta?
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